Estive em Santiago do Chile na semana passada. Preferi uma diária sem café da manhã, pois assim poderia comprar algumas "guloseimas" no supermercado. Procurando uma sobremesa para começar bem o dia, achei as opções da Nestlé bem interessantes. A linha Chandelle tem vários sabores (até um Irish Cream), todos com cobertura de Chantilly industrializado. É gostoso mas acho que sem o creme você poderia sentir melhor o sabor do chocolate. O que mais me chamou a atenção foi a quantidade de calorias em relação às opções vendidas no Brasil: um pote tem quase 300 kcal!!! (enquanto que aqui a média, para uma sobremesa equivalente, é de 150 kcal). O importante depois é fazer muitas caminhadas durante o dia para queimar um pouco das calorias consumidas...
A agricultura orgânica é aquela em que não são utilizados agrotóxicos ou fertilizantes industriais na plantação. Além disso, ela prega um preço justo para as famílias que a cultivam. Eu já experimentei várias frutas orgânicas e não vejo diferença de sabor em relação as "normais". Já o figo orgânico é um caso à parte, é uma fruta totalmente diferente da vendida nas feiras e mercados. Para começar não tem aquela camada branca na casca (sulfato de cobre e cal usados para afastar pragas e prevenir a ferrugem) e, por causa disso, eles têm que colocar um adesivo na abertura da fruta para evitar que os passarinhos façam a festa. Por dentro a fruta é úmida e saborosa (muito diferente da maioria dos figos "normais" que são secos por dentro e sem gosto). É só lavar a casca e comer tudo, que a fruta praticamente desmancha na boca. Além disso é super nutritivo, uma ótima fonte de fibras e vitaminas (potássio, cálcio, fósforo e niacina), antioxidante e laxante. A safra vai até o final de fevereiro, depois você só vai encontrar "normais". Eu compro em São Paulo no Empório Siriuba de orgânicos. Eles são produzidos pela Família Roncaglia de Valinhos-SP (a maior região produtora da fruta no país e que organiza a Festa do Figo, que vai até o dia 27 de Janeiro).
Continuando com queijos, o post é sobre o provolone. De origem italiana, é um queijo semi-duro de cor amarelada. Um representante perfeito é o fabricado pelo Laticínios Tania de Guaraçaí no interior de São Paulo. Com seu sabor picante e forte, é ótimo para ser saboreado sozinho e inteiro - não em cubos como a foto ao lado - com uma taça de cabernet sauvignon ou cerveja escura. O preço médio do kilo é de R$ 30,00.
Queijo branco minas frescal é um curinga na cozinha. Dá para inventar vários aperitivos saudáveis com ele: cortado em cubos com azeite, sal e orégano, mini-pizzas com pão de forma, tomate e orégano, sanduíche de peito de peru com queijo branco, tomate, alface e manjericão. Já experimentei várias marcas mas a Vernizzi (de Minas Gerais) é imbatível. Não sei se é a qualidade do leite que eles usam pois o sabor é perfeito, a textura é lisa e ele não é seco e nem deixa na boca aquele gosto amargo característico de alguns queijos tipo minas. O preço do quilo é em torno de R$ 20,00.